Em uma de suas conhecidas e elogiadas palestras, o filósofo e escritor Mário Sérgio Cortella citou a frase: “A maçaneta é que abre a porta; não a fechadura”.
Trazendo esta analogia para a área de gerenciamento de riscos no transporte rodoviário de cargas, podemos dizer que o Plano de Gerenciamento de Riscos seria a maçaneta de uma porta enquanto o equipamento de rastreamento seria a fechadura.
Desta forma, teríamos a maçaneta sendo representada pela essência do planejamento com suas normas de procedimentos e de monitoramento detalhadas. Ela equivaleria à inteligência humana que elaboraria e uniria todos esses pontos importantes a serem executados a fim de gerar mais segurança para o processo.
Enquanto isso, a tecnologia, com todos os seus acessórios, é capaz de permitir os comandos para o veículo transitar assim como bloqueá-los em caso de situações inusitadas. Mas, não se engane: o elemento responsável por tudo isso ainda é a maçaneta.
O que pretendo com estas comparações é reconhecer os profissionais de gerenciamento de riscos que trabalham diariamente como as verdadeiras maçanetas que, além da liberação de caminhões para seguirem nas estradas, também abrem mercados e bloqueiam ações sensíveis à operação. Ou seja, focam em resultados porque sabem que, somente através deles, o desempenho positivo é alcançado.
Na SAFETY, seguimos a filosofamos à maneira do professor Cortella, sabemos que, assim como a felicidade não se faz presente em definitivo, os bons resultados não surgem e permanecem simplesmente. Ambos precisam de adversidades para se tornarem reais e, assim, nos permitirem sermos as maçanetas e fechaduras, sempre alegres em nossa profissão.
Eduardo Muniz Fundador e CEO da SAFETY, sua consultoria em seguros.
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